Desde o início dos Tempos Platão defendia a idéia de que a alma procede o corpo e que,antes de encarnar,tem acesso ao conhecimento.Dessa forma,acreditava que todo o Aprendizado não passaria de um esforço de reminiscência-um dos príncipios centrais do pensamento do Filósofo.Platão defendia uma idéia que paradoxalmente,sustenta grande parte da Pedagogia atual;não é possível ou desejável transmitir conhecimentos aos alunos,mas,antes levá-los a procurar respostas, dentro deles mesmos,as suas inquietações.Por essa razão,Platão rejeitava métodos de ensino autoritários.Ele acreditava que se deveria deixar os estudantes,sobretudo as crianças, à vontade para que pudessem se desenvolver livremente.Com o passar dos anos,mais pensadores foram surgindo e novas Teorias começaram a confrontar-se!
A Escola atual, deixou de ser um Espaço de Transformação Cultural e adotou a Postura de "Modificadora de certas Posturas, consideradas eticamente corretas!"Tantos Homens e Mulheres lutaram para defender o Direito ao Conhecimento gratuito e de qualidade! E diga-se de passagem!A LUTA FOI ÁRDUA! Elitizar a Educação era o Maior interesse da Igreja! Aqueles que desafiavam estas Correntes ideológicas, consideradas absolutistas,pagavam quase sempre com a própria Vida!
O que diriam:Aristótels,Platão,Sócrates,Paulo Freire,Célestin Freinet e muitos outros, se vissem a que Caos a Educação foi reduzida! Os Professores, deixaram de ser nossos Mediadores e merecedores de Respeito e passaram a ser motivo de "Deboches e muitas vezes!Não poucas! Muitas vezes mesmo! Vítimas da Intolerância e da Violência dos seus Próprios Alunos! De Transmissores de Conhecimento tornaram-se algozes da Falta de Limites impostos pela Família! A ESCOLA DE HOJE,NÃO É MAIS O CENÁRIO IDEAL PARA A COMEMORAÇÃO DO DIA 15 DE MARÇO!MAS,SIM,PALCO DE GUERRAS,LUTAS E DESAFIOS QUE MUITAS VEZES,NOS REMETEM Á IMPOTÊNCIA E À TRISTE SENSAÇÃO DE "QUE NADA PARECE VALER À PENA!
Tudo começou com Sócrates!
Para Sócrates,só voltando-se para seu interior o Homem chega à Sabedoria e se realiza como Pessoa!(469-399 a.C)
Platão (O PRIMEIRO PEDAGOGO 427-347 a.C) -Previu um Sistema de Ensino que mobilizava toda a Sociedade para formar sábios e encontrar a Virtude!
Aristóteles(384-322 a.C) O Primeiro lógico.Via na Escola o Caminho para a Vida Pública e o Exercício da ÉTICA.
SANTO AGOSTINHO (354-430) Sábio cristão afirmava que o Homem, só tem acesso ao Conhecimento quando iluminado por Deus!)
Tomás DE Aquino (Doutor da greja.Inverteu prioridades no pensamento medieval,dando ênfase ao mundo real e ao Aprendizado pelo Raciocínio(1224/5-1274)
Todos estes grandes Pensadores realmente acreditavam na Educação, como a única e Verdadeira possibilidade de Transcedência Cultural!Que LÁSTIMA E QUE DECEPÇÃO TERIAM AO SE DEPARAREM COM A ESCOLA QUE TEMOS HOJE!
Que desculpem-nos:
ERASMO ROTERDÃ,MARTINHO LUTERO,,MICHEL DE MONTAIGNE,COMÊNIO,JOHN LOCKE,JEAN-JACQUES ROUSSEAU,JOHANN HEINRICH PESTALOZZI,JOHANN FREIDRICH HERBART,FRIEDRICH FROEBEL,AUGUSTO COMTE,KARL MARX,HERBERT SPENCER,ÉMILE DURKHEIM,JOHN DEWEY,MARIA MONTESSORI,OVIDE DECROLY,ÉDOUARD CLAPARÉDE,HENRI WALLON,ALEXANDER S.NEILL,ANTON MAKARENKO,ANTONIO GRAMSCI,CÉLESTIN FREINET,JEAN PIAGET,LEV VYGOTSKY,ANÍSIO TEIXEIRA,CARL ROGERS,B.F.SKINNER,HANNAH ARENDT,FLORESTAN FERNANDES,PAULO FREIRE,EDGAR MORIN,MICHEL FOCAULT,LAWRENCE STENHOUSE,PIERRE BOURDIEU,EMÍLIA FERREIRO,ANA TEBEROSKY,HOWARD GARDNER...
É uma pena que a Escola tenha se transformado nisso.....
Alguns Relatos de Gestores Escolares:
“Ficamos perplexos com o ocorrido, pois a comunidade não é violenta. A escola desenvolve um trabalho em parceria com a comunidade, grêmio estudantil para promoção da cultura de paz”, disse a diretora Firmina Azevedo"
O professor Marcos Nonato foi esfaqueado no pescoço, nesta quarta-feira (3), por aluno no Colégio Estadual Edvaldo Brandão Correia, em Salvador. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde passa por exames.
Professora agredida por aluna:
Violência nas escolas belorizontinas em números crescentes e alarmantes!
A pesquisa do CRISP está em fase de cruzamento e análise de dados. Você pode conferir aqui alguns dados resultantes da pesquisa que demonstram de que forma a violência está presente nas escolas:
• 67,5% dos alunos entrevistados já viram ou ouviram falar de pessoas quebrando janelas, fazendo arruaças ou tendo comportamento de desordem dentro da escola.
• 27,8% dos alunos já viram ou ouviram falar pelo menos uma vez de pessoas armadas dentro da escola.
• 89,6% dos alunos já viram ou ouviram falar de desentendimentos dentro da escola.
• 51,9% dos alunos já viram ou ouviram falar de pessoas consumindo drogas na escola.
• 36,2% dos alunos já viram ou ouviram falar de pessoas vendendo drogas nas escolas.
• 52,6% dos alunos já viram ou ouviram falar de criminosos ou bandidos na escola.
• 47% dos alunos já viram ou ouviram falar de alunos sendo assaltados.
• 59,4% dos alunos já viram ou ouviram falar de outros alunos sendo furtados na escola.
Ainda:
Os dados mostram que a violência é fator determinante no aprendizado do aluno. A grande maioria dos alunos, ou seja, 71% dos entrevistados afirmaram terem sido vítimas da violência em suas escolas, sendo 15,8% de roubos, 36,9% de furtos e 18,3% de agressões físicas. Isto se refletiu na atitude de 10,4% dos alunos que afirmaram já ter deixado de comparecer à escola por medo de ser agredido.
Fonte:
Foto: Reprodução/TV Globo
Apesar da redução no número de registros de casos de violência nas escolas estaduais de São Paulo (de 4.011 em 2004, para 2.491 em 2007, segundo a Secretaria de Estado da Educação), casos como os dos personagens de Duda Nagle (Zeca) e André Arteche (Indra), da novela “Caminho das Índias”, ainda são frequentes. Filho de César e Ilana, Zeca é sempre protegido pelos pais, independentemente da violência com que haja com Indra.
“A agressividade sempre esteve presente na sociedade, mas acredito que atualmente tem se tornado ainda mais intensa, com o ritmo de vida mais acelerado e estressante, o que consequentemente afeta os alunos também”, diz Maria Cristina Banhara, diretora da rede de educação adventista na zona sul de São Paulo.
Para a educadora, uma das soluções para reduzir casos de violência nas escolas é uma parceria de respeito e confiança entre os pais e seus filhos. “É essencial a presença e a qualidade no tempo destinado a nossos filhos. Acredito que os objetivos dos pais e da escola devam ser os mesmos: formar cidadãos felizes, competentes, seguros, que respeitem e sejam respeitados”.
"Vigília e diálogo são ações fundamentais para que os pais possam contribuir no processo de educação, além de dar bons exemplos e fazê-los assumir responsabilidades que estejam de acordo com a faixa etária deles. Dar tarefas que eles não são capazes de cumprir também leva a baixa autoestima e revolta pelo fracasso, desapontamento e cobrança excessiva", afirma Irina Lembo Barriviera, coordenadora pedagógica do Colégio Ranieri, associado ao Sistema de Ensino Pueri Domus.
Causas da violência nas escolas
Um estudo realizado, entre 2003 e 2004, por pesquisadores do Núcleo de Estudos da Violência, da Universidade de São Paulo (NEV - USP), aponta que a falta de dados aprofundados e atualizados sobre a violência nas escolas impede um diagnóstico específico sobre as causas que levam a esse tipo de comportamento. O estudo abrange escolas estaduais e municipais das zonas sul e leste de São Paulo.
“Identificamos mais casos de pequenas violências, como agressões verbais e desrespeito, e alguns casos um pouco mais isolados de agressões físicas, mas que em geral são causadas por essa falta de respeito dentro das salas de aula”, afirma ao G1 a pesquisadora Karen Ruotti, do NEV – USP. Ainda segundo Karen, algumas situações de violência nos bairros em que as escolas estão localizadas também acabam transferidas para dentro da escola, como o tráfico de drogas.
“Acredito que a criminalização das crianças e adolescentes é um problema muito mais amplo, que não pode ser abordado como culpa apenas do aluno, da escola ou dos pais, mas deve ser tratado como um problema de falta de diálogo”, diz. Karen avalia que é fundamental desenvolver atividades que combatam o preconceito entre os alunos e ensinem o respeito. “As grandes ações de violência começam com discussões que poderiam ser resolvidas de forma mais simples”.
Para Irina, muitos são os fatores que tornam crianças e adolescentes seres estressados e violentos. "Podemos citar principalmente a ausência dos pais, que passam grande parte do dia trabalhando, a falta de limites para compensar essa ausência, materialismo e consumismo exagerado, exemplos e reforços negativos, a mudança de estrutura familiar, além da significativa perda de valores tão necessários para o convívio saudável em sociedade, como o respeito", diz.
Como os pais devem agir :
Para ajudar no combate à violência nas escolas, a pesquisadora Karen orienta que é necessário incluir os pais em todo o processo educacional. “Chamar os pais na escola apenas para reclamar das atitudes dos filhos não funciona. O ideal seria que os pais participassem do dia-a-dia na escola, em ações conjuntas com professores, e com projetos que estimulem a quebra do ciclo de violência e relações mais respeitosas”, diz.
Pais que já tiveram que lidar com filhos que agrediram colegas, segundo Irina, costumam agir de três formas: "Há pais que não aprovam a conduta da escola e passam a mão na cabeça do filho, nesse caso, a escola precisa trabalhar não só com os alunos, mas tentar trazer os pais para o seu lado; já outros pais apoiam a escola, o que facilita nosso trabalho; alguns pais não concordam com a escola de imediato, mas autorizam uma intervenção", diz.
"Não temos nenhum programa específico ou receita para evitar esse tipo de comportamento. Há necessidade de estarmos atentos e de conhecermos individualmente cada aluno, unindo-se com os pais e procurando agir com cautela para não aumentarmos o problema. Após esse cuidado, é necessário desenvolver um projeto que envolva escola, pais e muitas vezes, a comunidade para atingir os objetivos. Querer solucionar esse problema sozinho é praticamente impossível".
Participação da escola :
Para tentar amenizar a incidência de casos de violência na rede pública de São Paulo, a Secretaria de Estado da Educação adotou um pacote de segurança que inclui câmeras de vigilância e intensificação da Ronda Escolar. Já as escolas da rede adventista, desde 2007, desenvolvem o projeto “Vivenciando Valores por um Mundo Melhor”, desenvolvido em todas as unidades.
“Trabalhamos mensalmente, de maneira teórica e prática, qualidades que envolvem princípios de vida. Além do apoio pedagógico, contamos também com Serviço de Orientação Educacional, composto por psicólogos e orientadores pedagógicos, e Pastoral Estudantil, que dão suporte e fazem a transversalidade do projeto", diz a diretora da rede.
MAIS IMAGENS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR:
A professora da maior escola pública de Santa Catarina que foi agredida pela mãe de uma aluna conta que recebeu mais de 20 tapas no rosto e, depois, caída, levou ainda pontapés.Como forma de repúdio à agressão, os professores do Instituto Estadual de Educação (IEE), em Florianópolis, onde estudam cinco mil alunos, decidiram não dar aula na sexta-feira (14).O caso aconteceu no começo da tarde de quinta-feira. A professora disse que, ao se aproximar da agressora, que queria falar com ela, em vez de cumprimento, ela recebeu tapas no rosto e pontapés. A cena aconteceu na frente de alunos. A agressão ocorreu antes de as aulas do turno da tarde começarem. A professora, que há 12 anos trabalha na Escola de Aplicação do IEE e pediu para não ser identificada, estava na sala de professores quando foi chamada por um colega para atender a mãe da aluna. fui colocar a mão no ombro dela, e ela pegou a minha mão, não deixou eu falar e começou a me bater. Acho que levei mais de 20 tapas no rosto. Caí no chão e ela ficou me chutando", relembra a professora, que é contadora de histórias e há dois anos trabalha com 36 turmas de ensino infantil. Em quase duas décadas de profissão, nunca havia passado por situação semelhante. "O que mais me entristeceu é que tudo aconteceu na frente das duas filhas dela e de outras crianças. Fiquei mais machucada por causa disso."Sorteio de chiclete e de tatuagem Segundo a coordenadora da Escola de Aplicação, Ângela Zavarize, foi preciso a intervenção de outros professores para separar a mãe da professora. De acordo com ela, o rosto da contadora de histórias estava com bastante sangue. Um boletim de ocorrência foi registrado na 1ª Delegacia da Capital. A professora atacada acredita que a agressão teve origem em uma aula sua na qual sorteou um chiclete e uma tatuagem entre os estudantes e que a menina, filha da mulher que a agrediu, sentiu-se contrariada por não ter sido sorteada: "Ela ficou bastante nervosa, chutou a carteira e eu peguei a agenda dela para fazer uma anotação. Ela pediu para eu devolver a agenda." A professora disse que, quando isso aconteceu, a aula já estava acabando e outros alunos da turma começaram a se aproximar das duas. "Eu tentei afastar todo mundo e a menina foi para o fundo da sala. Ela tinha dois arranhões no pescoço. Eu tentei descobrir quem fez aquilo, porque podia ter sido eu ou qualquer outro aluno", lembrou. A diretora-geral do IEE, Gilda Mara Marcondes Penha, disse que em momento algum a mãe da criança procurou a escola para conversar ou registrar qualquer tipo de queixa em relação à professora. A escola não divulgou o nome da mãe para preservar a identidade da aluna.
A direção da Escola Técnica Estadual Bernardina Rodrigues Padilha suspendeu as atividades nesta terça-feira (18) em solidariedade ao docente.
O professor Ozório Alceu Feline, 45 anos,(Acima na foto!) está internado em estado estável no Hospital Estadual Nossa Senhora da Oliveira, segundo o cirurgião Luís Fernando de Abreu Júnior. O médico informou que ele foi atingido no abdome com uma facada, mas não corre perigo.
Violência faz nova vítima na escola:
Publicada: 05/03/2010 00:07 Atualizada: 05/03/2010 00:02
Fonte: Leidiane Brandão.
Em apenas três dias, foram registrados quatro casos de violência envolvendo adolescentes dentro das escolas públicas de Salvador. Na tarde de ontem, uma brincadeira entre alunos da Escola Estadual 15 de Outubro, em San Martin, quase acaba em tragédia. De acordo com a delegada Claudenice Mayo, da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), a adolescente contou que agrediu o colega por ter ficado chateada com a brincadeira que ele teria feito, no pátio da escola. Segundo a garota, o amigo teria jogado um geladinho nela, que, no revide, jogou outro. Com raiva, a jovem foi na sala, pegou o espelho na mochila e cortou o adolescente. Após a ação, o garoto foi encaminhado para o Hospital Ernesto Simões, medicado e liberado na tarde de ontem. Um outro caso foi registrado na tarde de anteontem no bairro de Mussurunga I. A adolescente de inicias R.S., 14 anos, foi flagrada por um segurança do Colégio Raul Sá com uma faca de serra dentro da mochila. A garota contou que levou a faca porque teria sido agredida por um grupo de meninas no dia anterior, e teria sido jurada de morte. Com medo, teria levado a faca para se proteger. Após prestar depoimento, a adolescente foi encaminhada para a 2ª Vara da Infância e Juventude, onde ficará à disposição da Justiça. No Colégio Padre Palmeiras, também em Mussurunga I, um adolescente de 14 anos estava conversando no pátio com um colega, que, após ser chamado por um grupo de 10 jovens na porta da escola, foi ferido no braço por um tiro.
A adolescente de inicias K.S., 13 anos, deu um corte no barço esquerdo do colega com um espelho pequeno. A vítima, um adolescente de 16 anos, foi socorrida para uma unidade de saúde e levou cerca de 16 pontos.
O jovem de 18 anos que desferiu a facada no professor está foragido. Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos .
É isso aí Pessoal! Esta é a Escola que temos Hoje!
Brevemente postarei um Artigo de minha autoria sobre "A Violência Escolar e suas consequências!"
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